Foz do Chapecó Energia, em parceria com a FUNDESTE, promove soltura de milhares de alevinos

Na manhã do dia 18 dezembro, a Foz do Chapecó Energia promoveu a soltura de 180.600 alevinos na área a montante da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó. Os alevinos foram produzidos pelo Instituto Goio-En, entidade mantida pela FUNDESTE, na Estação de Piscicultura de Águas de Chapecó, por intermédio de um convênio entre a empresa e o Instituto. A atividade está prevista no licenciamento ambiental da Usina e visa ao repovoamento do Rio Uruguai e afluentes, assim como à conservação dos recursos aquáticos.

A partir de monitoramentos e estudos da situação biológica e populacional das espécies de peixes presentes em determinados locais, foi definido o Rio Irani, próximo ao município de Paial, como ponto ideal para a soltura de 22.600 juvenis de jundiá (Rhamdia quelen), 128.000 de curimbatá (Prochilodus lineatus), 13.500 de suruvi (Steindachneridion scriptum) e 16.500 de dourado (Salminius brasiliensis).

Representantes do IBAMA e da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina acompanharam a ação. Segundo o Sargento Puntel “atividades como essa são muito importantes, pois assim é possível amenizar os impactos causados pelas Usinas Hidrelétricas”. Participaram também as equipes da Foz do Chapecó Energia, Instituto Goio-En, Limnobios e Tecnatur.

Além das espécies descritas, o Instituto Goio-En desenvolve a reprodução de pintado amarelo (Pimelodus maculatus), surubim (Pseudoplatystoma corruscans), piracanjuba (Brycon orbignyanus) e piava (Leporinus obtusidens). Exemplares desses peixes nativos também serão utilizados, em outras oportunidades, para o repovoamento da área que compreende a Usina. Do mesmo modo, são disponibilizados para comercialização.

As matrizes de peixes utilizadas para a reprodução, na sua maioria, são oriundas do rio Uruguai e identificadas de forma a evitar o cruzamento entre indivíduos com grau de parentesco, favorecendo assim a variabilidade genética. Todo o processo é realizado na Estação de Piscicultura de Águas de Chapecó, construída por meio de convênio com o Ministério da Pesca e Aquicultura, cuja manutenção recebe recursos da Foz do Chapecó Energia e da FUNDESTE.

Mesmo operando com a capacidade abaixo da prevista, a primeira reprodução realizada na Unidade demonstrou resultados significativos, reafirmando sua capacidade de atingir as metas e objetivos propostos.